"1. O presidente da Federação Portuguesa de Futebol qualificou de incompetente a participação de Portugal no Campeonato do Mundo de Futebol, realizado no Brasil, entre os dias 12 de Junho e 13 de Julho. Não teriam sido precisos dois meses de inquéritos internos para chegar a conclusão que entra pelos olhos dentro com a força da luz do Sol.
A culpa da evidente incompetência mantem-se mais ou menos solteira, embora o departamento médico tenha fornecido uns noivos para o acompanharem ao altar.
Figura mediática do futebol português, o presidente da Federação Portuguesa de Futebol assume-se acima das responsabilidades que deverá assumir.
2. Em Alvalade, por seu lado, toda a gente pede desculpas. A sinceridade do acto de contrição pouco importa.
É uma prática que conduz, tal como na vida católica e apostólica, ao arrependimento e à redenção.
Teria o seu quê de edificante, não fosse a pobreza do argumento de tal película com tão pouco de bíblica.
Quanto à proverbial e deplorável grosseria do messias de pacotilha que engendra tão desavergonhado argumento, essa não tem desculpa.
A obtusidade vem-lhes, certamente, do berço. Os bigorrilhas de nascença não são perdoáveis: são inimputáveis."
Afonso de Melo, in O Benfica
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