"Qual é a maior herança na história centenária do nosso Clube? Por mais e maiores que sejam os troféus, de resto abundantes, nada substitui, em grandeza, o seu património humano. Atletas e técnicos, basicamente. Responsáveis primeiros pelo estatuto de clube mítico, motivo de orgulho do Benfica, apenas partilhado por meia dúzia de emblemas desportivos em todo o mundo.
Sem Eusébio, sem Coluna, cruelmente desaparecidos, o universo benfiquista pode recordar-se de um ano doloroso como poucos. Ainda assim, as homenagens que foram prestadas aos dois grandes símbolos atestam a generosidade, veneração mesmo, do cosmos vermelho, apostado também em dedicar-lhes, a breve trecho, saborosas conquistas.
Quando se fala no exaltante passado, no respeito e admiração por todos os que serviram a causa rubra, é de elementar justeza sublinhar a importância do presidente Luís Filipe Vieira. Não há memória, pelo menos nas últimas décadas, de termos um líder tão próximo, no plano emocional, de todos aqueles que fizeram a gesta do Benfica.
Há escassas horas, o regresso de Nuno Gomes à estrutura do futebol, num cargo vocacionado para as relações internacionais, é mais um episódio que se inscreve nesse contexto. O antigo avançado, jogador de enorme agrado popular, profissional irrepreensível, inteligente e aprumado, desportista modelar, benfiquista fidedigno, vai acrescentar maior valia aos actuais quadros do Clube.
Luís Filipe Vieira operou justiça. Nuno Gomes vai operar competência. Todos nós, vamos operar aplausos."
João Malheiro, in O Benfica
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