"1. Por ter escrito num livro que o presidente do FC Porto era o campeão dos arguidos do futebol português vi-me enfiado num sarilho judicial que demorou quase sete anos a resolver-se com os custos respectivos para a carteira e para a paciência. Fiquei, então, a saber que o presidente do FC Porto era uma pessoa muito sensível e susceptível chegando mesmo, segundo uma das suas testemunhas no processo, médico de profissão, a desfalecer quando se viu perante o meu tão avacalhante insulto.
2. Ao longo do tempo - e da sessões do julgamento (desse e doutros da mesma estirpe) - e susceptibilidade do presidente do FC Porto foi-se pelos vistos diluindo, tanto que confessou pública e alegremente tratar os melhores amigos por filhos da prostituta da Babilónia (ou algo mais vernáculo, já não me recordo), sublinhando a pilhéria com o jocoso dito e umas palmadas nas costas de um pobre jornalista (não sei se as imagens do Youtube são válidas, mas eu vi-as).
3. Na última Assembleia-Geral da Liga de Clubes, o presidente do Marítimo não se coibiu - dizem os relatos da ocorrência - de se dirigir ao presidente do FC Porto utilizando termos que não reproduzo aqui por respeito a todos os envolvidos, especialmente os meus leitores. Das duas, uma: ou irá dar com os costados em tribunal ou foi uma conversa de amigos. Assim são as questões de honra..."
Afonso de Melo, in O Benfica
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