"1. Jorge Nuno Pinto da Costa (assim mesmo, com o nome todo) tem sido vítima de uma grande injustiça nos últimos dez anos. Suspenso pela justiça desportiva por factos relacionados com aquilo a que malevolamente chamaram 'Apito Dourado', viu além disso o seu clube castigado com seis pontos, que por um simples acaso (não pode ter sido outra coisa...) não aqueciam nem arrefeciam. Foi castigado quem, em gestos que reflectem o seu grande coração, ofereceu generosamente umas férias no Brasil a uma pessoa (por um simples acaso era um árbitro), pagou o colégio ao filho de uma outra (por coincidência outro árbitro), oferecia 'senhoras' a outros (uns árbitros, outros simples assistentes), fora todas as outras ofertas e favores que nunca foram tornados públicos pois, além de generoso, o senhor era de uma notável discrição. Ouviram-se umas coisas em telefonemas que nunca se deveriam ter ouvido, escreveram-se muitas aleivosias denegrindo a imagem de tão impoluto cidadão, enfim, foram dez anos de injustiças que o Conselho de Justiça da Federação agora quer reparar.
Acho , no entanto, que não seguiu o melhor caminho, ao devolver o processo ao Conselho de Disciplina? Não era mais simples expressar um voto de louvor ao senhor Jorge Nuno Pinto da Costa por tão generosas dádivas aos tão injustiçados árbitros, alguns dos quais também vão vilipendiados ao longo destes anos? Ainda há dias recebi um mail com as velhas glórias dos três grandes e, a par dos benfiquistas Coluna, Eusébio e Chalana e dos sportinguistas Travassos, Manuel Fernandes e Figo, aparecem os portistas Fortunato Azevedo, Carlos Calheiros e Martins dos Santos. É manifestamente injusto o esquecimento de várias outras antigas glórias dos três clubes, na linha dos citados... O nosso Futebol está repleto de injustiças.
2. Hoje resolvi dar prioridade na crónica ao presidente do clube que segue na 3.ª posição do Campeonato, ao invés de realçar a nossa agradável (mas ainda não definitiva!) vantagem. Ganhámos bem ao Estoril, com uma boa primeira parte e um descansado segundo tempo, mas para ficarmos com o título na mão ainda é necessário ganhar na Madeira o difícil jogo com o Nacional. Mais do que discutirmos o resultado que mais interessa no Sporting - FC Porto da véspera..."
Arons de Carvalho, in O Benfica
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