"Gostei da forma decidida como o Benfica entrou a jogar frente ao Estoril, veloz, ligado, criativo, atacante, não dando hipóteses a quaisquer veleidades do adversário em surpreender a melhor equipa do campeonato, já agora, a melhor equipa do Mundo no mês de Fevereiro, segundo a Federação de História e Estatística do Futebol. A pressão deve ter surpreendido a equipa-surpresa dos últimos campeonatos, de tal maneira que, aos 20 minutos, o Benfica já tinha facturado dois golos fulgurantes de Luisão e Rodrigo, o primeiro na sequência de um livre de canto, o segundo ao cabo de uma jogada de futebol espectáculo envolvendo Gaitán, Siqueira e o fulminante marcador, Rodrigo.
Depois, o Benfica deixou o adversário jogar. Ou, melhor dizendo, deixou-o recrear-se com a bola. Nos 90 minutos, o Estoril fez um remate à baliza, num lance de bola parada que tabelou na barreira e foi ao poste. O Benfica, mesmo dando de barato a posse de bola, não deixou de ameaçar, chegando mesmo ao terceiro golo que a equipa de arbitragem, num erro calamitoso, anulou. A posição do árbitro auxiliar que dá indicação de fora de jogo é de todo incompatível com a avaliação criteriosa da jogada: o indivíduo ficou pregado ao chão no paralelo da entrada da área, o lance desenrola-se junto à linha de cabeceira.
O Benfica joga bem, embora por vezes perdulário na concretização, mas dá um pouco a ideia de que joga o necessário. E cumprido o necessário levanta o pé do acelerador. Talvez a questão tenha a ver com o calendário: 7 jogos em Fevereiro, 8 jogos em Março, um excesso.
Agora, o que não pode faltar, e não faltará à equipa, é o apoio dos Benfiquistas. De maneira que, dê por onde der, custe o que custar, todos nos próximos compromissos. Todos à Luz."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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