"Do que já se viu da nova temporada futebolística, há coisas que
parecem não ter mudado e não
podem deixar de nos preocupar.
Por um lado, a arbitragem.
O Sporting continua a beneficiar
de ajudas cirúrgicas, mas
importantes. Jogou dois terços
das últimas duas partidas em
superioridade numérica. Goleou
6-0 e 4-1, respectivamente.
Antes das expulsões, vencia por
1-0 e perdia por 0-1, respectivamente. As equipas da segunda
metade da tabela já são demasiado frágeis. Reduzidas a 10,
transformam-se num doce.
Assim é fácil. Sobretudo quando
os cartões são mal exibidos,
como sucedeu na Madeira.
Em 3 jornadas, os jogadores do
Sporting viram 4 cartões amarelos, enquanto os seus adversários viram 9 amarelos e
2 vermelhos. Em 2, os jogadores do Benfica viram 5 amarelos, tantos quanto os seus
adversários. Se puxarmos pela
memória e recordarmos alguns
dos lances, percebemos como
os campos começam a ficar
inclinados. Na época passada,
entre rasteiras com o ombro
e pisões na cabeça, perdemos
Campeonato e Taça. Teremos
de estar atentos para que a história não se repita.
Por outro lado, continua a campanha negra visando o nosso
treinador – e, através dele,
o nosso presidente e todo o
Clube.
Após o jogo com o Tondela,
quem não soubesse o que se
havia passado, pelos painéis
televisivos jamais pensaria que
o Benfica tinha ganhado 3-0.
Nos jornais, mesmo em A Bola,
outrora acusado de tendências
benfiquistas, o tiro ao Lage é
constante e chega a tornar-se
ridículo.
É preciso lembrar que na época
passada, com tudo contra e sem
ter escolhido o plantel, Bruno
Lage fez mais pontos do que
qualquer outra equipa no Campeonato, ganhou a Taça da Liga,
fez uma excelente Liga dos
Campeões e perdeu no Jamor
da forma que todos vimos.
Merece, sem dúvida, o nosso
apoio e a nossa confiança."
Luís Fialho, in O Benfica

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