"Quando o trabalho da Fundação Benfica nos leva pelos caminhos do fim do mundo, em Portugal ou fora dele, ao encontrar o povo e ajudar à nossa maneira a melhorar as suas vidas e o seu futuro, sentimos que estamos a cumprir o Benfica.
Por isso mesmo, vamos muito por esses caminhos e vemos o prémio desse trabalho ao impacto real dos projetos que fazemos.
Em todos estes anos em que o Benfica me deu a honra de trabalhar na equipa da Fundação, não me lembro de um desses recantos do mundo onde não encontrássemos a presença e o trabalho da Igreja.
Mas o que verdadeiramente impressiona, e é justo dizer, é que, por toda a parte, ouvimos ecoar o nome e vemos a figura de Francisco entre os mais oprimidos e aqueles que nos estendem a mão e a quem nós correspondemos por mandato dos benfiquistas.
Encontramo-lo nas casas dos idosos isolados, nos tempos sombrios da covid, nas campanhas pela Ucrânia, nos projetos com refugiados, nos bairros pobres e menos pobres, nas pequenas aldeias e nas periferias das cidades. Ou, então, nas situações-limite como as tragédias e as catástrofes naturais ou nos confins das celas das prisões.
Em todos esses lugares ouvimos o nome deste homem como uma luz de esperança e aprendemos, á parte de quaisquer crenças religiosas, a respeitar a sua mensagem inspiradora e a sua presença constante junto dos que precisam. Cruzámo-nos até com ele, em pessoa, porque teve a atenção e o carinho de receber a equipa de futebol adaptado da Fundação num dos eventos em que participou. E lá estava ele a falar com os jovens e a dar força às ideias.
Admiramos a sua consistência e a sua verdade, porque disse no primeiro dia que seria o papa do fim do mundo, e nós, que muitas vezes andamos pelo fim do mundo, encontramo-lo sempre!"
Jorge Miranda, in O Benfica

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