"Quando a luta pelo título estava a ficar animada, eis que apareceu alguém que para ela não tinha sido convidado: a arbitragem.
Esta última jornada foi deveras preocupante. Se for para as coisas continuarem assim, mais vale as equipas nem voltarem a entrar em campo: entregue-se já a taça a quem se pretende favorecer, e escusamos de perder tempo a fingir que é tudo normal.
Nos Açores, ficou um penálti claro por marcar contra o Sporting, Hélder Malheiro, refastelado na Cidade do Futebol, tinha todas as condições para analisar o lance. Decidiu deixá-lo seguir. Porquê? Só ele saberá.
Na Luz aconteceu ainda pior. Até concedo que, em campo, num primeiro momento, o lance protagonizado por Otamendi pudesse parecer faltoso. Com as imagens televisivas percebe-se desde logo que não o é. O VAR cumpriu a sua função e chamou a atenção do árbitro António Nobre. Quando era óbvio que este ia reverter a decisão, eis que, perante o espanto de todos, insistiu na marcação de uma grande penalidade totalmente absurda - que nós vimos, o VAR viu e ele também viu que não existia.
Contas por alto, o Benfica podia ter agora 4 pontos de vantagem. Por factores externos, vê-se novamente igualado na frente da classificação, Nenhuma equipa está preparada para isto.
O Benfica tem resistido às equipas adversárias, à pressão competitiva, à onda de lesões que também o afectou, e á hostilidade de grande parte da comunicação social. Torna-se mais difícil resistir a quem tem o dever de dirigir os jogos com imparcialidade, e não faz.
Esta é a forma mais revoltante de perder pontos. Quando se joga mal, quando se tem azar e as bolas batem no poste, quando os guarda-redes adversários brilham, enfim, tudo faz parte do jogo, é futebol. O que aconteceu nesta jornada é outra coisa qualquer que não consigo definir."
Luís Fialho, in O Benfica

Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!