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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Não é só azar, que esse nunca vem só


"Benfica teve infelicidade dupla e Sporting anda de costas viradas à sorte, mas isso não justifica tudo. FC Porto já festeja empates caseiros, mas não pode repetir o mesmo erro

Logo no primeiro jogo após o fecho do mercado de transferências, o Benfica perdeu dois jogadores devido a lesões graves. Um deles, Manu Silva, provavelmente seria o reforço de janeiro com mais impacto na segunda metade da temporada das águias, mas no meio desta inegável infelicidade (dupla) o Benfica acaba punido também pela decisão de abdicar da contratação de um lateral direito. É certo que a venda de Beste deixou Carreras sem alternativa, e do lado contrário o lugar já pertencia mais a Tomás Araújo do que a Bah, mas também é verdade que o titular mais fiável joga à esquerda, enquanto a direita há muito desespera por alguma frescura nas opções disponíveis.
Bruno Lage, que até tinha dito que a equipa estava agora mais a seu gosto, pode bem queixar-se do azar, mas esse já vem tarde para justificar as dificuldades que a equipa tem sentido para controlar jogos, sobretudo perante adversários competentes a condicionar a primeira fase de construção. Foi com três golos marcados na sequência de lances de bola parada que o Benfica venceu o Moreirense e aproximou-se da liderança. É mais mérito do que sorte, claro, mas não afasta as interrogações levantadas pelo nível exibicional da equipa.
Talvez a Champions ajude a clarificar, o que se aplica também ao Sporting, que saiu do Dragão com um empate que não é propriamente negativo, mas um tanto ou quanto inquietante. Pela forma como deixou fugir a vitória nos instantes finais, mas sobretudo pela postura assumida: a recuar muito cedo e em demasia.
O leão está mais do que habilitado para falar de azar, mas não é por aí que Rui Borges conseguirá justificar a passividade adotada, até porque a margem de líder ficou encurtada.
O FC Porto, que perdeu dois dos jogadores mais influentes no último mercado, acabou o clássico a festejar um empate como poucas vezes se viu no Dragão. É justo o reconhecimento dos adeptos ao esforço da equipa, delapidada em nome do equilíbrio financeiro, mas a comemoração de Martín Anselmi, e sobretudo as palavras no final, não podem contribuir para que a estrutura liderada por Villas-Boas repita o erro que cometeu com Vítor Bruno. A ambição está bem vincada na história do clube, mas o desenrolar da época só veio confirmar a ideia de que este terá de ser um ano zero. Quem vê chegar Tomás Pérez e William Gomes para os lugares de Nico e Galeno não pode esperar um reforço de ambição. Quem não entender isto... azar."

1 comentário:

  1. Sim, o Moreirense quase que empatava o jogo, e lá se iam mais dois pontos...!

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