"Sim, é verdade que o Benfica jogou pouco e mal, complicando demasiadas vezes aquilo que parecia simples, colocando-se a jeito de um dissabor que acabou por não evitar.
Dito isto, importa reflectir também sobre o futebol português, designadamente em dois planos distintos: o desempenho do VAR e o excesso de equipas na Liga - questão a que não me cansarei de aludir.
Neste campeonato já vimos decisões absolutamente inconcebíveis de quem dispõe de todos os meios para não errar. Os árbitros em campo poderão e deverão beneficiar de alguma tolerância face à necessidade de apitar no momento. Mas quem está longe do estádio, sem qualquer pressão, sentado diante de um ecrã com repetições de todos os ângulos, tem o dever de ser, pelo menos razoável.
Se nos lembrarmos, assim de repente, do Estoril-Benfica e do Estoril-FC Porto, vemos situações iguais analisadas de forma totalmente distinta. E agora neste Benfica-Moreirense, vemos um offside claro, com óbvia interferência no desenrolar do lance, que em campo até poderia ter passado despercebido, mas que o VAR tinha obrigação de assinalar. Porque não o fez? Só ele saberá.
Noutro plano, importa perceber o que trazem equipas como o Moreirense ao campeonato português. Desde os primeiros minutos não fez outra coisa que não perder tempo, simular faltas e lesões, arrastando o espectáculo para níveis verdadeiramente indigentes. Como esta, há mais umas seis ou sete equipas de futebol miserável, que fazem do antijogo a única estratégia para conquista de pontos aqui e ali. Se nem adeptos têm, o que são e afinal para que servem?"
Luís Fialho, in O Benfica
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