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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Vlachodimos 'agarra' a final

"Benfica chega ao Jamor com muito sofrimento ante Famalicão que deixou grande imagem

Contexto
1. O Famalicão vinha de cinco jogos sem vencer e de derrota muito pesada. Com o objectivo de fazer história, João Pedro apresentou a equipa mais forte com o regresso dos dez titulares que descansaram no último jogo. O Benfica, por sua vez, está a atravessar mês de decisões e de encontros de grau de dificuldade elevado. O jogo tinha enorme importância porque podia carimbar a passagem para a final da Taça e porque a equipa pretendia dar reposta à derrota sofrida no Dragão, de forma a ganhar confiança e ainda mais motivação para os jogos que se avizinham. Bruno Lage apresentou onze com 3 alterações: Cervi regressou (Rafa retornou para o meio), T. Tavares entrou no lugar do lesionado A. Almeida e Florentino assumiu o miolo de forma surpreendente (Weigl nem no banco).

Primeiros 20'
2. As equipas apresentaram-se cautelosas e com uma estratégia similar, que passava por condicionar a saída de bola do adversário, tentando de imediato atacar a baliza adversária. Estes primeiros minutos foram caracterizados por uma grande concentração e receio de arriscar.

Erros e eficácia
3. Aos 24 minutos o Famalicão cometeu um erro na saída de bola, Pizzi bem posicionado recuperou-a e num bom envolvimento com Vinícius e Cervi (que passe de calcanhar!) finalizou com tranquilidade. Aos 34 minutos Ferro perde a bola, Martínez isola-se e Vlachodimos faz grande defesa. Este lance permitiu ao Famalicão acreditar, fazendo com que o Benfica perdesse o controlo de jogo. Exemplo disto mesmo foram os últimos 5 minutos da 1.ª parte: Diogo Gonçalves numa iniciativa individual poderia ter feito golo; e fechar a primeira parte um golo invalidado ao Famalicão; boa defesa de Vlachodimos após remate de Martínez. O Benfica respira e vai para o intervalo.

Lage alterou
4. Famalicão entra pressionante e cria algumas situações de finalização (Diogo Martínez e Pedro Gonçalves). O Benfica demonstrou passividade na abordagem aos lances e falta de critério com bola, tanto a definir como a gerir o jogo. Lage, percebendo a forma como o jogo estava a correr, puxou Rafa para a direita e deslocou Pizzi para o meio (4-5-1). Esta alteração e a entrada de Chiquinho permitiram ao Benfica acalmar o ímpeto do Famalicão, conseguindo de alguma forma adormecer o jogo.

Fama arriscou
5. João Pedro arriscou com a entrada de Schiappacasse, alterou o sistema (3 centrais e 2 avançados) e no minuto seguinte foi premiado com o golo. Grande passe de Rakic para Diogo Gonçalves, que serve Toni Martínez para o 1-1.
Lage reforçou a zona central com a entrada de Samaris, sentindo que a pressão do Famalicão se ia acentuar. O Famalicão forçou tudo, arriscou, tendo inclusivamente aberto espaço na retaguarda que não foi bem aproveitado pelo Benfica, que manteve a falta de critério com bola (tanto a gerir como a explorar a profundidade).
O Benfica consegue o objectivo pretendido com muito sofrimento, perante um Famalicão que deixou uma grande imagem."

Diogo Luís, in A Bola

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