"O Benfica é nosso!
É de todos os sócios, mais de 230 mil espalhados pelo país e pelo mundo.
Não é só meu. Não é só do estimado leitor e consócio. Nem só de nenhum grupo, por mais ruidoso que seja. O caminho a seguir é determinado pela maioria, e isso em democracia exprime-se no voto. Democracia, diga-se, sobre a qual o Benfica não aceita lições de ninguém.
Ora, a maioria dos sócios tem reiteradamente demonstrado o seu apoio a este projecto. E sempre de forma esmagadora. Nem outra coisa seria se esperar, dado o fulgor estrutural, financeiro e desportivo que o nosso clube tem crescentemente evidenciado.
A crítica é legítima, mas não pode equivocar-se ao confundir a mercantilização do fenómeno desportivo em geral com a gestão de uma SAD, feita necessariamente dentro desse contexto - no qual, queiramos ou não, existem patrocínios, mais-valias, transferências, empresários e comissões. Nem pode escolher outras vias, tais como aqueles que vemos no outro lado da rua, onde facções minoritárias (mas com grande poder mobilização) pretendem impor-se pela gritaria e pela desordem, com os resultados conhecidos.
É preciso também dizer que o mundo apresenta hoje riscos de manipulação populista, de que nem os Estados estão a salvo. O modelo de AG, tal como existe, talvez seja permeável e esses perigos, como já o é ao folclore mediático.
As Assembleias deveriam, por exemplo, passar de sextas à noite para sábados à tarde, permitindo uma participação mais massiva dos benfiquistas de todo o país, logo mais representativa da verdadeira dimensão do clube. O Benfica é de todos, mesmo dos que vivem longe."
Luís Fialho, in O Benfica
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