"Foi bonita a festa pah, como são todas as celebrações pintadas de encarnado e branco. Só um fim de semana assim poderia mitigar a dor de sermos Campeões sem mérito, deixando para trás os nossos rivais que em 4 oportunidades, conseguiram um brilhante empate contra nós, curiosamente e apenas devido a militância lampiónica arbitral, na única vez em que não terminamos em inferioridade numérica. Mal grado os 103 golos facturados, os 87 pontos que valeram a 3ª melhor pontuação de sempre, apenas atrás do recorde de 86 pontos lagartó-jesusianos, secundados de perto pelos Glorioso 88 pontos de 15/16 igualados à 1 ano pelo FCPorto e a melhor 2ª volta que alguma vez o futebol nacional vai ver, tudo teria sido bem diferente, se tivesse sido dada a possibilidade ao nosso principal adversário, de não só jogar contra o Benfica, como também disputar o encontro decisivo contra o SL Benfica, na sua própria casa. Não só fomos levados ao colo, como também as vicissitudes do calendário foram madrastas para quem não obteve o nosso êxito.
Claro que como infelizmente já vai sendo tradição, os benfiquistas tinham que estragar o momento com comportamentos lamentáveis. Ainda hoje estou a tentar perceber o que raio Jonas e Samaris terão feito de mal ao Glorioso para merecerem ser levados às lágrimas pelos adeptos do Clube. Ver o Pistolas encharcado em liquido lacrimal junto à linha lateral, destroça até o maior icebergue do Mundo, mas ver um treinador ter o à vontade suficiente para tratar um dos melhores estrangeiros que já passou pelo SLB por “Gajo da Repsol”, regenera até o coração encarnado mais mirrado e batido por 34 jornadas a derrubar paredes de betão armado e troca totalmente o ritmo cardíaco ao ainti-benfiquista mais militante. Ouviu e não pode “desouvir”. O comboio do 38 tem lenha suficiente para andar e a eles pouco mais resta do que tentar sabotar a linha.
E foi já com o caldo da festa já bastante entornado pelas campeãs goelas benfiquistas, que Eliseu e Shéu Han decidiram reaparecer para tornar ainda mais épico o dia. O primeiro, “Comendador Que Não Atende o Telefone Caralho” atento à falta de borracha queimada na relva, arrombou criminosamente o Museu Cosme Damião e com Jonas Pendura no encalço mostrou a Miguel Oliveira como se brilha em 2 rodas. O segundo, “Homem Mais Especial do Benfiquismo” e que por isso se chama Shéu e não Zé Manel, foi ao balneário distribuir autógrafos pela garotada e demonstrar como se grita um Hip Hip Hurra tão ensopado de Mística, que só com escafandro se podia entrar naquele balneário e não ficar eternamente adepto do Sport Lisboa e Benfica. Depois daquele “shéuamento sonoro”, duvido que haja alguém naquele plantel a pensar deixar o Benfica. Ou pelo menos, de certeza que não se vai embora sem limpar a praça toda."
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