"O Sporting aproxima-se do seu ponto de não retorno. A Caixa de Pandora aberta por Rui Patrício (seguido por Daniel Podence) quando avançou para a rescisão por justa causa ameaça provocar o mais violento terramoto da história do clube de Alvalade e coloca (é bom que disso se tenha noção) em causa o futuro do próprio Sporting como o conhecemos. Os prejuízos causados à SAD seriam, mesmo que só estes dois jogadores avançassem para as rescisões unilaterais (afinal não eram invenção do imprensa para tramar BdC...), catastróficos. Mas o mais certo é que não fiquem por aqui. Porque se jogadores como Patrício e Podence, com ligação de anos ao Sporting, chegaram a este ponto, é fácil adivinhar que outros não demorem a ir pelo mesmo caminho. Estaremos, pois, a falar de centenas de milhões de euros de prejuízo, que deixarão o Sporting numa posição aflitiva e de contornos imprevisíveis.
Com Alvalade a arder, Bruno de Carvalho segue, impávido, como se nada se passasse diz não estar agarrado ao poder mas recusa-se a ver a sua presidência validada pelos sócios; põe e dispõe, como se do clube fosse dono, inventando mecanismos para perpetuar o poder; culpa tudo e todos pelo desastre, com explicações que não demoram a ser desmentidas. O mais incrível de tudo, ainda assim, é que continue a haver quem nele veja a solução, não sendo capaz de (ou não querendo) perceber que é ele a origem de todos os problemas.
BdC pediu ontem a Patrício que pensasse bem no que estava a fazer. O contrário também é válido. Aqueles que o mantêm na presidência têm, e depressa, de decidir se manter essa posição é o melhor para «os superiores interesses do Sporting», que e frase muito em voga. Se entenderem que sim, serão, também eles, julgados pelo que acontecer. Não parece ser bom."
Ricardo Quaresma, in A Bola
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