"Sorteio é sorteio. E a menos que duvidemos da temperatura das bolas, há que aceitar o desenlace, tal como diariamente temos de aceitar a meteorologia.
No caso do Campeonato, a relevância da roda da fortuna não é a mesma que numa competição por eliminatórias ou por grupos. Todos jogam contra todos, pelo que a única coisa verdadeiramente sorteada é a ordenação do calendário ao longo do ano. Independentemente daquilo que cada jornada nos reserva (e a primeira é logo a doer), há que questionar alguns aspectos dúbios da calendarização futebolística que teimam em manter-se, e outros que são novidade sem que se perceba bem porquê.
O início do Campeonato a meio da semana é uma excentricidade que carece de explicação. Assim como o facto de, entre dia 2 de Outubro e dia 24 de Novembro, se realizarem apenas três jornadas, para mais tarde encavalitar uma outra (por sinal, com um Benfica-Sporting) a meio da semana que antecede o Natal. Também seria lógico que a mudança do ano civil coincidisse com a passagem da primeira para a segunda volta, mas pedir critério nestas questões seria como bater com a cabeça numa parede.
Quanto às jornadas propriamente ditas, além do Benfica-SC Braga a abrir a competição, e do dérbi natalício (com a penúltima jornada a jogar-se em Alvalade), há que destacar um FC Porto-Benfica a poucos dias do último jogo da fase de grupos da Champions, com tudo o que isso pode significar para cada uma das equipas - o apuramento resolvido poderá fazer a diferença.
Mas primeiro há Supertaça. Começar a temporada com um troféu nas mãos seria o melhor tónico para o que se segue."
Luís Fialho, in O Benfica
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