"1. Aquele dia em que se suja, emporcalha, enlameia, deslustra - escolham o verbo que bem entenderem, estejam à vontade! - a dita Casa da Democracia, voltou a repetir-se tristemente.
2. Houve tempo em que se justificava a bambochata com a comemoração dos títulos lado a lado com os «deputados portistas» (designação que deve definir os representantes da nação eleitos pelo FC Porto). Como em 2014 não houve títulos, comemorou-se certamente a banal pouco vergonha.
3. Anos a fio de trampolinices, de escutas pornográficas, de processos em tribunal por motivos escabrosos, não fizeram com que os senhores que habitam essa Assembleia Prostituinte ganhassem um pingo de vergonha e um risco de bom-senso.
4. Comandados por uma generala que parece roçar a bajoulice, os «deputados portistas» lá se refocilaram a meias com o seu adorado Madaleno, sem que saibamos ao certo se o repasto foi pago por eles ou pelo tão delapidado erário público. O Parlamento serve realmente para tudo. Este Parlamento de Parlapatões.
P.S. - Ao futebol só faltavam mesmo deliberações sobre fezes e correspondentes factores das mesmas. Pena o discurso arrepiante de tão ordinário não ter sido proferido na Assembleia Prostituinte em dia de bambochata: era tiro e queda. Queda para a porcaria."
Afonso de Melo, in O Benfica
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