"1. Grande (enorme...) superioridade sobre o Sporting, num jogo ao qual faltaram mais golos para traduzir a diferença que houve entre as duas equipas. Poderia ter sido uma goleada histórica, embora isso seja um pormenor secundário. O importante são os três pontos e o título no final do Campeonato (riu-me sempre que ouço falar nos célebres 7-1 em Alvalade, num ano em que o Campeão foi o... Benfica!).
Não foi brilhante a exibição em Paços de Ferreira - o adversário, remetido à defesa, e o relvado não facilitaram - e teria sido preferível tentar resolver a questão logo de início, em vez de'deixar' para a segunda parte. Mas acabou por ser uma vitória importante e a equipa voltou a mostrar uma grande consistência, ao ponto de não permitir qualquer iniciativa atacante ao adversário. Mais um jogo descansado de Oblak...
A nossa equipa está diferente da dos anos anteriores: não tem 'nota artística', não faz aquelas vistosas 'cavalgadas' atacantes, mas está mais consistente e acaba por quase não sofrer golos. E estou muito esperançado em que, este ano, aguente até final a actual frescura física. Creio mesmo que o mau início de época tem mais a ver com um atraso deliberado na chegada à forma física do que com aspectos psicológicos relacionados com o final da temporada anterior. A nossa equipa técnica tê-la-á retardado para que a equipa aguente até Maio e não 'morra' em Março, como tem acontecido. Será isso? Espero que sim...
2. Terminou em acordo a questão entre Jorge Jesus e a segurança do encontro de Guimarães, findo o qual um adepto entrou para festejar com os jogadores e pedir uma camisola. O nosso treinador concordou em pagar uma (choruda) multa, que irá para duas instituições de caridade. Até aqui tudo bem. Mas continuo sem compreender - nem aceitar - a forma exagerada (no mínimo...) como a segurança se comportou perante o adepto, como se de um criminoso que entrava em campo para agredir árbitros ou jogadores se tratasse. Foi de tal forma que levou Jorge Jesus a interceder pelo adepto. Espero que os responsáveis pela segurança tenham feito ver aos seus elementos que aquilo não são formas de actuar, que a repressão deve ter graus em função da actuação/intenção dos prevaricadores. Perante o que se viu, até compreendo o nosso treinador."
Arons de Carvalho, in O Benfica
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