"O Benfica saiu de Paços de Ferreira com três pontos, dois golos marcados, zero sofridos e cinco cartões amarelos e esperamos que mais nada, quer no plano disciplinar, que no físico. Porque os nossos passaram 90 minutos e mais quatro a levar pancadaria da grossa, com a benevolência do profissional de serviço ao apito. Na verdade, quando aos 44 minutos o individuo meteu a mão ao bolso (dele) para tirar um cartão, toda a gente de bom senso terá pensado que ia sair o segundo amarelo para o n.º 3 do Paços, por uma falta brutal sobre Siqueira. O individuo, uma envergonha para a prática do futebol, tinha levado o primeiro amarelo aos 38, mas aí já merecia o segundo ou terceiro. E aos 44, qual não é a surpresa quando o dono do apito tira de facto um amarelo do bolso mas... mostra-o à vítima do já amarelado sarrafeiro.
Pior só mesmo aos 77 minutos quando o profissional do apito amarelou o 33 da equipa da casa. E porquê? Porque o fulano aproveitara a oportunidade de ter Djuricic caído aos seus pés para o pontapear repetidamente, sem bola, sem jogo a decorrer, sem nada. Amarelo! Foi por estas e outras que no final a amostragem se saldou por cinco cartões para o Benfica e quatro para os da Capital do Móvel. Há quem não distinga um artista da bola de um armário.
O Paços foi uma das equipas sensação na época passada. Desmantelada no final da temporada, este ano joga à pancada e vai em último lugar. Não creio porém que jogue sempre como o fez contra o Benfica, ou arrisca-se-ia a perder por falta de quórum.
Nem tudo foi negativo no jogo de Paços de Ferreira. A vitória do Benfica e a luz do Sol sobrepuseram-se à miséria do relvado. O apoio vibrante do público mostrou quem é que enche as bancadas. Mas quem haveria de ser?! Benfica! Benfica Benfica!"
João Paulo Guerra, in O Benfica
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