"O crescimento sustentado do Benfica ao longo da última década é uma realidade apenas refutada pela pior qualidade de cegos (aqueles que não querem ver) e tem como efeitos práticos um boom de sócios e adeptos, que anda de braço dado com uma qualidade competitiva sistematicamente a galgar patamares.
Luís Filipe Vieira juntou ontem o seu nome, por feitos do clube dentro das quatro linhas, ao de outros grandes presidentes - Maurício Vieira de Brito, Adolfo Vieira de Brito, Borges Coutinho, Fernando Martins, João Santos - e vê solidificar-se a promessa eleitoral de fortalecimento do pilar desportivo do seu projecto para o Benfica.
Jorge Jesus, que em quatro épocas pode orgulhar-se de ostentar duas presenças nos quartos de final, uma na meia final e outra na final de uma competição europeia, ganhou direito a figurar na galeria de treinadores especiais do Benfica, onde Belà Guttmann é capitão de uma equipa formada por Fernando Riera, Elek Schwartz, Otto Glória, Sven-Goran Eriksson e Toni.
Quer isto dizer que a dupla formada por Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus que têm em comum a raiz popular e o triunfo na vida feito a pulso - deverá manter-se, num clube que nasceu do povo e para o povo, de olhos postos na conquista que falta ao Benfica: recuperar a hegemonia do futebol português, perdida durante a década de 90 do século passado para o FC Porto. Objectivo estratégico dos encarnados deverá ser o de não permitir a estagnação, criando formas de consolidação de um projecto desportivo que está, manifestamente, no rumo certo.
Que fique aqui postulado, para memória futura, que a noite de ontem representou, emblematicamente, o triunfo do trabalho complementar de dois homens: Luís Filipe Vieira e Jorge Jesus."
José Manuel Delgado, in A Bola
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