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quarta-feira, 24 de abril de 2013

De Nico Gaitán a Lionel Messi

"É uma bênção dos deuses do futebol que os grandes jogadores continuem a decidir jogos. O futebol evoluiu muito nos últimos cem anos, tornou-se mais físico, mais resistente, criou grandes atletas e chega-se muitas vezes a discutir, até, se, por este caminho, o futebol não precisará de rever, um dia, o número de jogadores em campo, tal a maneira como as equipas conseguem controlar o espaço no terreno de jogo. 
Penso, porém, que a melhor resposta a quem propõe alterações de regras para ter mais espectáculo é dada, da forma mais eloquente, sempre que um artista do futebol concebe com a maior criatividade lances que culminam em golos, como sucedeu no último derby com Nico Gaitán.
Visto e revisto pelo mundo inteiro, os lances de Gaitán que estiveram na origem dos dois golos do Benfica foram, de facto, obras de arte que, por si só, se apresentam como verdadeiros hinos ao futebol espectáculo e por isso foram apreciados em todo o planeta.
É, de facto, um bem essencial ao jogo a preservação da espécie muito rara dos grandes jogadores, como são os casos mais celebrados de Ronaldo e de Messi. Por isso, o mundo inteiro torce para que o génio argentino do Barcelona esteja em condições de defrontar hoje o Bayern, em Munique, naquele que se prevê ser um dos maiores e mais belos desafios do ano. Porque sendo o Barcelona uma equipa de notável qualidade, não é a mesma sem Lionel Messi e se é verdade que o Barça, mesmo sem Messi, é capaz de vencer quase todas as equipas da Terra, precisa do pequeno grande génio no seu melhor quando o adversário é o Bayern que, legitimamente, se candidata a provar ser a actual melhor equipa do mundo. O que só provará se conseguir destronar o Barcelona de Messi."

Vítor Serpa, in A Bola

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