"Há uma semana, muito ao estilo do 'quem não chora, não mama' até houve quem passasse de beato a burro, depois daquela 'só os burros falam de arbitragem'. A lamúria portista foi um desplante, acaso o Benfica - FC Porto havia legitimado semelhante carpideira? O ano passado, sim. Um golo decisivo, em claro fora-de-jogo, deu um triunfo imoral e, se calhar, um Campeonato. Quem era burro até virou beato, até virou santo...
Agora, o pranto é derramado em Braga, onde o Benfica joga o seu próximo compromisso. É só uma casualidade. O líder local queixa-se da expulsão (incorrecta) de um defesa, sugerindo que o árbitro, Duarte Gomes, agiu propositadamente. Por que não se queixa da exibição de mero cartão amarelo (incorrecto) a um dos seus jogadores, depois de uma cotovelada que só poderia conduzir de imediato para o banho?
Pior, muito pior, trouxe à colação Calabote, assumindo arqueológicas dores portistas. Ainda pior, muito pior, não deve saber do que fala. Esclareça-se que o FC Porto até venceu essa edição do Campeonato, que Inocêncio Calabote foi irradiado, que nada sucedeu ao outro árbitro que, nesse mesmo dia, expulsou dois jogadores do Torriense, facilitando o decisivo triunfo azul e branco com dois golos obtidos nos últimos instantes da partida.
Calabote é um história velha, propositadamente mal contada. A pressão sobre as arbitragens é uma história outra vez nova, propositadamente acelerada. Razão? O Benfica. O Benfica e a sua (dolorosa para eles, claro) vertigem ganhadora."
João Malheiro, in O Benfica
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