"Foram 32 golos e 21 assistências em 2 temporadas. E 6 golos obtidos nas competições europeias. E 4 frente ao FC Porto. Alguns deles decisivos.
Estes são, grosso modo, os números do regresso de Di Maria ao nosso clube, os quais refletem desde lgoo a importância que o astro argentino foi tendo na equipa.
Os melhores momentos dos encarnados nas últimas 2 temporadas tiveram quase sempre a assinatura de Di Maria. Quando ele estava bem, a equipa brilhava. Quando decaía, o Benfica decaía com ele. Foi assim desde que, no Verão de 2023, Fideo foi apresentado em apoteose na varanda do Estádio da Luz.
Dele se diz que não defende. Ora, Messi e Ronaldo também nunca defenderam. Não por vedetismo, mas para concentrar energias nos momentos em que podiam, de facto, fazer a diferença. E se o seu rendimento baixou após a lesão (lá está, o do Benfica também), a verdade é que ninguém chega aos 37 anos com aquela disponibilidade, com aquele arreganho, sem um grande profissionalismo no dia a dia de treinos.
No futebol da minha juventude, Di Maria seria um ídolo - como foi Fernando Chalana, também ele genial, infelizmente também ele propenso a lesões. No Benfica 'moderno', ou no futebol 'moderno', ou no país 'moderno', ou na sociedade 'moderna', há que fustigar tudo e todos. Tornou-se moda dizer mal até dos nossos, ou sobretudo dos nossos. Espalhar ódio e insultos nas redes sociais. Vale tudo para chegar não se sabe até onde.
Embora já tivesse sido campeão pelo Benfica, neste tempo Di Maria foi vitima de perder dois Campeonatos (jogadores como Simão ou João Pinto também venceram só um, Poborsky ou Preud'Homme por exemplo, não ganharam nenhum). Foi incompreendido e muitas vezes desrespeitado. Sai triste e não o merecia.
Vou ter saudades de Di Maria. Em breve, muitos dos que o criticavam, também."
Luís Fialho, in O Benfica

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