"Hoje dei o pontapé de saída de um jogo muito especial! Nunca tinha visto ao vivo uma partida de futebol entre jogadores amputados, por isso, quando, no protocolo inicial, as equipas alinharam para a fotografia e os jogadores desfilaram entre si para os cumprimentos da praxe, pode compreender empaticamente as dificuldades que têm de superar para poderem jogar futebol.
São enormes e fazem destes jovens superatletas, porque o nível de preparação física que têm de atingir e manter é de extrema exigência e dificuldade máxima. Tudo trabalha à força de braços, e a massa muscular sobressai na sua competição física, mas, se resolve o problema da força necessária para um movimento proficiente no jogo, também exige ainda mais força porque o peso do atleta também aumenta na maioria dos casos. Mas também a natureza e a rigidez das próteses colocam imensos desafios num jogo em que se exigem simulações e mudanças de posição em velocidade. Se pensarmos bem, é verdadeiramente admirável o nível de superação a que se entregam, dando tudo em campo para arrancar um golo contra todas as possibilidades.
É isto mesmo que resume o poder do futebol. Por um lado, a atração incontornável que o jogo exerce sobre todos nós e, por outro, a capacidade de entrega e superação humana. Foi isto que nos trouxe a Nyon, bem no centro do futebol europeu, a convite da Fottball Is More e da UEFA Foundation para apresentar o trabalho da Fundação Benfica, porque é isto mesmo que a grandeza do Benfica permite e que a nossa Fundação faz com reconhecido sucesso!"
Jorge Miranda, in O Benfica

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