"As voltas e reviravoltas que este Campeonato tem sofrido, com mudanças de treinador em quase todos os clubes, com ondas inusitadas de lesões e afectarem os principais plantéis, não permitem aos benfiquistas embarcar num optimismo exagerado.
Na verdade, já estivemos e 5 pontos da liderança recuperámos e, por altura do Natal, ocupávamos, isolados, o 1.º lugar, pouco depois voltámos a atrasar-nos ficando então a uma distância ainda mais significativa, e eis-nos de novo na frente, embora desta vez em igualdade pontual. Ninguém sabe, portanto, como isto vai acabar.
Há 15 anos que não víamos um líder do Campeonato Nacional com menor número de pontos à 23.ª jornada. Nesta senda, é natural que se batam recordes negativos, numa época demasiado exigente e demasiado acidentada.
É preciso dizer, porém, que até agora, olhando para o panorama global de todos as competições, não há dúvidas sobre qual a melhor equipa portuguesa: o Benfica, além de seguir na liderança partilhada da Liga, venceu o único troféu disputado até ao fim (a Taça da Liga), e é também, de entre os chamados três grandes, o único a prosseguir a sua caminhada europeia - onde já nos brindou com alguns momentos de elevado brilhantismo, e onde mantém os sonhos em aberto.
Se falarmos de lesões, os nomes de Bah, Manu Silva, Florentino, Renato Sanches, Tiago Gouveia e Di Maria chegam e sobram para a troca. Se temos um plantel mais profundo? Temos, e só assim nos mantemos competitivos perante um vasto conjunto de fatalidades. O que não temos é um calendário fácil: para além dos exigentes compromissos internacionais, ainda viajaremos, por exemplo, ao Porto, a Guimarães e a Braga.
Muita água vai correr debaixo das pontes. Há que manter o foco e a confiança total no treinador e nos jogadores. Juntos, chegaremos à glória."
Luís Fialho, in O Benfica

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