"Há noites em que, como a deste domingo, uma sensação de pesadelo surge mesmo antes de adormecer.
Se no jogo para a Taça, em Alvalade, o Benfica fez uma primeira parte pobre, mas, no final, podia até ter empatado se não tivesse sido espoliado de um golo limpo de Di María, no Dragão a história foi bem mais sombria.
Mesmo admitindo que, de tempos a tempos, existem jogos assim, em que tudo o que podia correr mal correu. E que algumas das dificuldades e indisponibilidades desta época se repetiram (por exemplo, Bah) é ainda assim difícil de aceitar e, mais ainda, de compreender ou explicar a forma como o Benfica se apresentou e desapareceu neste clássico.
Na verdade, a equipa repetiu algumas das indefinições que tem registado ao longo da época, com adaptações nem sempre bem conseguidas e substituições em perda, demonstrando, mais uma vez, uma irregularidade que já tínhamos visto antes. O Benfica que vimos no Dragão este domingo foi, nalguma medida, o mesmo da segunda parte em Milão ou da primeira em San Sebastián, com a diferença que, desta vez, não teve a sorte que o acompanhou no País Basco, nem uma exibição como a de Trubin, em Milão, para evitar o pesadelo. Para além disso, é sabido que se lhe é dada uma oportunidade destas o Porto não a desperdiça, pois sabe que este é “o jogo” que lhe pode dar ânimo numa época, até aqui, desastrosa.
Já o Benfica tem, na quinta-feira, a hipótese de acordar e, no jogo com o Rangers, para a Liga Europa, perante os seus incansáveis adeptos, mostrar que afinal nada está perdido nas várias frentes e que tudo não passou de uma noite má."
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