"Fernando Gomes apresentou o programa para o novo mandato como presidente da FPF. Já se percebeu que os sócios da Federação podem estar descansados em relação às promessas que o seu líder faz, por uma razão muito simples: ele cumpre-as. Nesse sentido, são auspiciosas e sobretudo pertinentes as propostas que Gomes lança para o próximo quadriénio e que podem contribuir para uma maior transparência do futebol.
A divulgação pública dos relatórios dos árbitros constitui medida tão popular como fundamental. No entanto, é essencial que seja acompanhada por outras. Por um lado, exigir o mesmo em relação aos relatórios dos observadores (o que é intenção da FPF mas está dependente de autorização da FIFA); por outro, tornar mais claros e mais justos os critérios de avaliação dos árbitros (tarefa que compete ao novo Conselho de Arbitragem). A importância do vídeo-árbitro já nem se discute, mas é preciso ter consciência que essa 'ajuda' ainda vai demorar a ser efectiva. O que é pena, claro.
A operação 'Jogo Duplo' trouxe (finalmente) à luz do dia situações que eram faladas à boca pequena mas das quais não havia prova. Há muito tempo que se defendem medidas para defesa da integridade das competições, mas a verdade é que o polvo foi crescendo sem que acções concretas tenham sido tomadas para combatê-lo. Fernando Gomes quer que a Assembleia da República reveja a lei da corrupção na actividade desportiva. Bastará ter a iniciativa, pois é de acreditar que os partidos não se oponham à ideia.
Por coincidência, foi ontem atribuída a primeira licença para a exploração de apostas desportivas online em Portugal. (Re)Abre-se uma nova fonte de financiamento para os clubes que em tempos já beneficiaram dela."
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