"Diz toda a gente que um dirigente do Sporting, Augusto Inácio, se arrisca a três anos de prisão pelo crime confesso, de pirataria audiovisual. Parece, assim, ser perigoso e excepcionalmente castigador o mundo dos visionamentos online de jogos de futebol mesmo quando há razões ideológicas que sustentam o delito, tal como Augusto Inácio, afinal um simples borlista, explicou: "Eu não contribuo 'pó' Benfica TV."
Inácio é um tipo coerente que já em 2011, quando fazia campanha por Bruno de Carvalho, proclamava que com ele no Sporting "ninguém usará botas vermelhas". Ao que acrescentou: "E o ideal seria que todos usassem botas verdes", o que também se aceita em nome das liberdades na vertente fundamental do calçado. E, convenhamos, que mal faz? Vermelhas ou verdes, botas são botas e Inácio, como qualquer um de nós, tem as suas superstições.
No entanto, o que espanta na celeridade com que se produziu a sentença de três anos de prisão para o dirigente que se recusa a pagar serviços de um operador televisivo é, precisamente, a falta de celeridade, e até o desinteresse, com que os mesmos especialistas do Código Civil, e até os órgãos disciplinares da Liga de Clubes e da FPF, se debatem com um outro tipo de delito apontado a um outro tipo de dirigente do Sporting.
A verdade é que é fácil condenar num minuto o simpático borlista a três anos de cadeia por não contribuir com os 9,90 euros mensais devidos à estação do inimigo. Mas não tem sido fácil saber o que pensam estes mesmos juízes, tanto os amadores como os profissionais, e que sentenças têm nas suas imparciais cabeças para punir o clube e o dirigente do clube que, em 2012, já vai para três anos, contribuiu indevidamente com 2 mil euros na conta bancária de um árbitro nas vésperas de um escaldante Marítimo-Sporting.
A maior vítima desta situação de relaxo das várias justiças, incluindo a desportiva, é, obviamente, o Sporting. Como todas as nossas classes laborais, os árbitros abusam de um forte sentimento corporativo. Por isso, solidários com o colega indevidamente gratificado, conluiaram-se e andam a perseguir como malucos o Sporting enquanto não se fizer jurisprudência sobre o infeliz e quase já esquecido episódio Cardinal.
Perante mais esta singularidade dos nossos costumes, é nosso dever gritar: - Liberdade para Augusto Inácio!"
São apenas mais dois casos de impunidade devido aos cargos de alguns lagartos na in-justiça portuguesa e de uma quantidade louca de junta letras da mesma raça nos media portugueses. Quem não se lembra da roubalheira proclamada do Cska-lagartos e o endeusamento do gr beto na fibal com o Sevilha? Se não fosse a CS ESPANHOLA, o tuga, não o português, comia tudo o que lhe dão.
ResponderEliminarMiguel
kláp ... kláp ... kláp o sr d leonor vocêmese põe os do wc do lumiar como uns coitadinhos das leis!...porque sera
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