"Uma mão cheia de golos para marcar de vez o rumo ao Campeonato. Sem euforias, mas cada vez mais com a enorme razão de sermos os primeiros e os melhores! Gostei de ouvir como alguns comentadores, cheios de si e dos delírios que proferiram ao longo da época, ainda falaram em penáltis por marcar e jogadas mal definidas... ou mal compreendidas pelos árbitros. Outros envolveram-se em juízos de prognose do possível... se o Gil tem marcado, se o Benfica tem sofrido. Tudo isto relativamente a um jogo de 5-0! Acho que estamos conversados sobre a verdadeira revolução que as televisões e os jornais necessitam imprimir ao seu estilo de comentário.
Estão reunidas todas as condições para prosseguirmos com ambicioso objectivo de nos tornarmos bicampeões nacionais. A três pontos do adversário - com uma vitória por dois golos sem resposta nas Antas, na 1.ª volta, e um empate na 2.ª - o Benfica apresenta-se como o mais forte candidato ao título.
E o FC Porto? Onde se situa? Ainda tem hipóteses de nos estragar a festa? Lopetegui e o onze principal do Porto sentem a pressão da distância e a curta margem de manobra de que ainda dispõem. De facto, entrando varias vezes em campo depois de deslizes do líder, o Porto teve todas as condições de tornar a recta final da Liga num tumulto de sensações e riscos. Não o conseguiu, muito devido ao facto de não saber lidar com a pressão externa e interna e porque Lopetegui sabe que está em risco, na verdade, já não é a Liga, mas a sua própria cabeça. O que vamos assistir agora até ao fim? Tentativa de golpes baixos, confusão, neblina e troca de nomes por parte da direcção e equipa técnica do FC Porto... tudo para escamotear o facto de que, volvidas algumas décadas, o Benfica volta a assumir-se como bicampeão nacional."
André Ventura, in O Benfica
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