"Num mês de 28 dias, a equipa principal de futebol do Benfica disputou 7 jogos - um jogo de 4 em 4 dias -, obtendo 6 vitórias, 1 empate, 12 golos marcados, 1 golo sofrido, consolidando o 1.º lugar na classificação da Liga, passando às meias-finais da Taça de Portugal e aos oitavos de final da Liga Europa. Se somarmos o mês de Janeiro, teremos que o Benfica disputou 13 jogos - um jogo em cada 5 dias -, com 12 vitórias e 1 empate, 25 golos marcados contra 1 sofrido, tendo pelo caminho jogado com adversários como o FC Porto e Sporting. Pelo meio ficaram uns tantos golos de raiva, poucos golos para tanto domínio em alguns jogos, uns tantos golos artísticos. O Benfica perdeu entretanto um esteio do meio-campo, que foi «só» o melhor jogador da época passada de acordo com diversas avaliações, mas também ganhou um reforço de Inverno com o resgate de Eduardo Salvio à enfermaria.
É efectivamente um magnífico score que justifica plenamente a classificação actual, depois de um início de época um tanto vacilante. E que dá razão a todos quantos diziam - contra os mensageiros da desgraça - que o Benfica tinha plantel para fazer uma grande época. O Benfica é líder por mérito próprio e não apenas em função das desgraças alheias.
Mas os êxitos de uma equipa fazem-se em função do plantel disponível, do trabalho no dia-a-dia, da competição da equipa técnica, de alguma sorte e azar, de apoio dos adeptos, mas também do estado de espírito individual e da mentalidade do colectivo. O Benfica ainda não ganhou nada mas depende de si em todas as provas em que está envolvido, nomeadamente nas 9 jornadas que faltam ao campeonato. E o depender de si significa entrega, atitude, vontade, determinação, empenho, intrepidez. Cabe-nos dar a nossa parte no apoio à equipa e exigir que a equipa corresponda ao nosso apoio. Até à vitória."
João Paulo Guerra, in O Benfica
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