"Durante anos, mais de uma década, vimos como a Federação de Patinagem de Portugal fechou os olhos a roubos em cima de roubos e calcados com mais roubos que impediram que o Benfica lutasse em pé de igualdade com o rival que somou títulos alicerçados nos ditos roubos.
Tivemos de ser de uma competência imaculada para conseguir vencer o campeonato nacional de 2011/12 (o nosso 22º, sim, porque o troféu de 1961/62 é, na sua concepção, um campeonato a que deram outro nome). Toda a Glória internacional que agora vivemos começou aí, com essa conquista caseira, arrancada a ferros, contra tudo e todos. Nestes momentos sucessivos de conquistas europeias e mundiais é importante não esquecer aquela 29ª jornada do campeonato nacional de 2011/12, em que Sérgio Silva liderou o nosso Benfica para a antecâmera do campeonato que se confirmaria em Almeirim. Bastou uma vez, uma única vez em que derrotámos o “sistema” (e que “sistema”!) em Portugal, para podermos mostrar ao Mundo que a sua melhor equipa de hóquei joga com a nossa camisola e com o nosso emblema. As conquistas da Liga Europeia, Taça Continental e Taça Intercontinental decorrem daquele campeonato de nacional de 2011/12.
Assim, neste momento de merecida celebração da equipa que mais alto subiu na história do hóquei em patins português é de extrema importância recordar que a consolidação deste estatuto internacional é um imperativo, mas que, para que estas vitórias gloriosas tenham sequência, é essencial interiorizar que é dentro de portas, na mesquinhez de um hóquei ainda carregado de viciação, que temos de recomeçar a ganhar, contra tudo e contra todos."
Pedro F. Ferreira, in O Benfica
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