"Perante a avalanche fiscal e a que, provavelmente, virá mais tarde, suspeito que o Governo já andará a esgravatar outras fontes tributárias.
Assim sendo, e em tom de caricatura, adianto novos tributos no desporto que, em particular no futebol, teima em querer passar ao lado das crises:
1. Sobretaxa sobre transacções de atletas do mercado sul-americano, muito aliciante para os clubes, por razões nem sempre claras;
2. Agravamento da TSU a cargo dos clubes sobre os salários de jogadores estrangeiros que tenham preferência não justificada sobre jovens portugueses da formação;
3. Pagamento de uma derrama por cada euro de passivo gerado e deixado para direcções seguintes;
4. Imposto de Menos Valias sobre o valor oficial de jogadores face ao seu valor real, assim se prevenindo muitos barretes (e comissões);
5. Imposto de selo sobre os supônhamos, sêjamos, fáçamos e outras expressões que abundam nas entrevistas depois dos jogos;
6. Imposto do melão para quem se refira ao râgubi pronunciando reiguebi;
7. IVA a pagar pelo árbitro sobre tempo de compensação não justificado;
8. No basquetebol, incidência ao IABA (Imposto sobre bebidas alcoólicas) por excesso de permanência no garrafão;
9. IMI: Imposto municipal sobre ilusões nas campanhas eleitorais dos clubes;
10. IUC, não o conhecido Imposto único de circulação, mas o imposto único de cartões mostrados aos jogadores;
11. IMT: Imposto municipal sobre tatuagens em função da área atingida;
12. Sobretaxa de solidariedade sobre as indemnizações a receber pelos treinadores despedidos e IVA sobre as chicotadas psicológicas."
Bagão Félix, in A Bola
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