"No final do embate, Jorge Jesus, no seu estilo popular, disse o que havia a dizer: 'Foi limpinho'. E foi mesmo. Quando os jogos com o FC Porto são 'limpinhos' a música é outra. É mais vermelha do que azul. E esta semana, o vermelho da música competitiva até podia ser mais carregado mais altissonante. Foi por um triz que a equipa do Norte escapou à goleada.
Jorge Jesus também disse que o Benfica era melhor do que o FC Porto. Disse e disse bem. Este Benfica é mesmo superior ao seu principal antagonista. Houvesse sempre jogos 'limpinhos' e a pauta classificativa na Liga tinha, nesta altura, outro escalonamento. O Benfica seria líder, sem quaisquer reservas.
Para não variar, responsáveis portistas viram o que mais ninguém viu. Tiveram o desplante de verberar o desempenho da equipa de arbitragem. Quanta desfaçatez! Como é possível que os grandes beneficiados dos últimos anos no Futebol indígena apresentem queixas.
No deve e haver das competições nacionais, o desequilíbrio é uma brutalidade. De que se queixa o FC Porto? Preparava-se era para comemorar mais um triunfo na Luz e atribuir, finalmente, importância à Taça da Liga, prova que dizem ser menor, pela elementar razão de que nunca a venceram. Já agora, a Supertaça, na qual são recordistas, é no plano competitivo mais importante do que a Taça da Liga? Por que razão nenhum dirigente do FC Porto alguma vez o afirmou?
Este jogo, no anfiteatro da Luz, provou à sociedade que o Benfica tem mais futebol do que o FC Porto. Venham mais jogos 'limpinhos' e teremos a confirmação. Ainda assim, uma monitória. Sem embargo do triunfo, custou ver o FC Porto marcar tantos golos 'limpinhos' quantos aqueles que apontou no jogo do Campeonato. Dá para entender, não dá?..."
João Malheiro, in O Benfica
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