"Parece que a feira da Graça mudou de género, para o masculino. Esta época o campeão nacional é o árbitro do Benfica-FCP. Não, não é mau perder. A “3.ª equipa” foi a clara vencedora do clássico. Pedro Proença deve ter ouvido Vítor Pereira quando este disse, após levar 3 do Gil Vicente, que podiam encomendar as faixas de campeão para o Benfica. E, ouvinte atento e generoso, o senhor Proença veio auxiliar a que aquele não fosse corrido do FCP. Mui agradecido, o treinador do Porto disse na conferência de imprensa que estiveram em campo 3 grandes equipas. É uma lata que não tem descrição.
Vamos aos factos. O golo de Hulk é um canhão de qualidade. O Emerson deu espaço ao brasileiro, sem qualquer inteligência de jogo. É pena que tamanho pontapé nasça de uma recuperação de bola que começa com uma falta sobre Aimar. O Emerson levou um primeiro amarelo que prova que o senhor Proença é daltónico. É fácil amarelar o elo mais fraco, que leva com o Hulk de frente e que inevitavelmente lhe sacaria o vermelho. E os amarelos que o FCP não levou? Foi preciso uma demorazinha do Helton para o senhor Proença elevar as estatísticas e dar amarelos ao Porto. Mas melhor, melhor mesmo foi a cegueira do fiscal de linha, aos 87’, que resolveu não ver que o Maicon e mais outro estavam há meia hora fora de linha. Mesmo a jeito para a vitória do FCP. Passei horas a ver o rescaldo do jogo na TV. E não ouvi um comentador dizer outra coisa senão que aquele golo é irregular e influenciou de modo claro o resultado do jogo. Mesmo os portistas.
Não gosto de depender de outros, de ter perdido 5 pontos antes, do FCP nos ter cilindrado até aos 22’. Mas gostei do Oscar, que foi Tacuara Cardozo. Venha o Zenit. E mais 9 jornadas."
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