"O Sport Lisboa e Benfica, precisamente há uma semana, fez no estádio do Dragão uma boa e estratégica segunda parte. Foi calculista, apostou na fadiga do FC Porto para depois conseguir ser verdadeiramente eficaz. E demonstrou que nestes jogos, mesmo os que se realizam na casa do maior rival, não há, de facto, favoritos. Jesus escolheu acertadamente, não fora aquele deslize na primeira parte e o Benfica teria ido para os balneários desafogado e com redobrada confiança... se calhar, não fora aquele segundo golo consentido e o triunfo teria sido nosso. Sejamos realistas, o adversário dominou os 45 minutos iniciais mas aparentou algum nervosismo, capaz de se descontrolar caso o Benfica apontasse um golo ou começasse a fechar os caminhos para a sua baliza.
O empate acabou por saber a vitória, o 2-2 trouxe-nos a satisfação do dever cumprido, diga-se o que se disser. Contudo, estamos demasiados longe do desfecho para nos sentirmos vencedores, há ainda muito caminho a percorrer até podermos atingir a glória. Lembremo-nos do último título e da forma brilhante como jogámos e vencemos jogo a jogo, sem descanso, e percebamos que a presente temporada terá de ser de igual ou superior empenho.
Depois, há outros clubes, aparentemente capazes de nos dificultar a tarefa: Braga e Sporting, prevendo que o Marítimo não se aguentará muitos mais tempo nas posições cimeiras. A formação de Alvalade já ganha e a de Braga chega-se à liderança de mansinho, quase sem se dar por ela. Cautelas à parte, o importante é não perder a concentração, manter a humildade e a determinação em vencer. Vencer sempre, na próxima e seguintes jornadas.
Vencer cada jogo, sabendo que só assim poderemos descolar da concorrência. Vencer é a palavra de ordem."
Ricardo Palacin, in O Benfica
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