"As águias venceram em casa do Ajax, para a Champions, com dois grandes golos e boas defesas. Sem grande destaque individual, mas com equipa solidária e sólida
MELHOR EM CAMPO - Leandro Barreiro (7)
A energia do médio internacional luxemburguês nunca deixou a equipa cair e essa luz nunca se apagou, do primeiro ao último minuto do jogo. Barreiro saltou sempre na primeira linha de pressão, com Pavlidis, e tentou várias vezes movimentos em zonas de finalização. Aos 10’ teve um bom passe a desmarcar Pavlidis, aos 15’ voltou a fazer passe interessante para o companheiro do ataque. Foi muleta muito importante para o grego e para a equipa. Pressionou, recuperou bolas, tentou o remate, esteve no lance que originou canto e depois o golo de Dahl e, para fechar com justiça a boa exibição, marcou grande golo no final do desafio.
TRUBIN (7) - O ucraniano não esteve muito em jogo, mas quando foi chamado respondeu de forma competente, com boas saídas, concentração e pelo menos três defesas de grande nível: aos 33’ travou remate de Klaassen, aos 50’ negou golo a Bounida e aos 77’ impediu a festa de Gloukh.
DEDIC (6) – Está ainda à procura de maior confiança, mas já conseguiu equilibrar a solidez defensiva com o atrevimento no ataque. Teve lances prometedores pelo flanco direito, mas quase sempre travou a fundo na hora da definição. Travou duelo defensivo interessante com Mika Gods e, aos 72’, esteve perto de marcar num grande remate na passada que o guarda-redes do Ajax defendeu.
ANTÓNIO SILVA (6) – Algumas desatenções nas compensações à direita, mas boa resposta em lances de perigo iminente. Fez vários cortes determinantes, como, aos 14’, quando Weghorst ganha metros à entrada da área dos encarnados.
OTAMENDI (6) – Dominou pelo ar e junto à relva e não deu um palmo de espaço ao gigante Weghorst. Aos 33', quando o avançado se preparava para rematar a um metro de Trubin, o central argentino esticou a perna e fez um grande corte.
DAHL (6) – Grande golo, logo aos 6’, e uma exibição marcada pela competência, mas também por algumas dificuldades para fechar o flanco e deficiência na definição de lances ofensivos que poderiam ter resultado em maior perigo. Mas trabalhou muito e deu solidez ao bloco das águias.
RICHARD RÍOS (6) - Rematou de cabeça e obrigou o guarda-redes a defesa de recurso no lance do golo de Dahl, foi responsável por várias recuperações e o principal motor para acelerar a equipa, embora nem sempre de forma clarividente. Sob pressão, pensou algumas vezes mal, como no passe disparatado para os pés de Klaassen, aos 67’, que colocou a equipa em sobressalto. Esteve de novo no melhor, aos 72’, com bom passe para Sudakov construir ataque perigoso.
BARRENECHEA (5) – Sem bola teve dificuldade em ocupar os espaços defensivos e pareceu jogar quase sempre numa rotação abaixo dos restantes. Com bola jogou curto, sem risco, mas foi importante para garantir um bloco compacto e bola na posse dos encarnados.
AURSNES (6) – Muito importante a compensar a vertigem de Dedic e inteligente a receber a bola em zona central nas transições. Não foi (nem poderia ser) ala puro, mas ainda assim tentou, cruzou e, aos 72’, em envolvimento com Sudakov, passou para Dedic rematar numa grande oportunidade de golo para o Benfica. Aos 90’, foi o norueguês quem assistiu para o golo de Barreiro.
SUDAKOV (5) – Solidário a defender e com a bola nos pés a procurar sempre o passe de rutura, normalmente a tentar ganhar as costas da defesa e quase sempre de forma algo ansiosa. Mas arrastou muito os defesas neerlandeses, permitindo largura para Dahl no flanco, e variou bem o jogo. Aos 72’ conduziu lance de classe, com passe para Aursnes e remate de Dedic. Marcou o canto no golo de Dahl.
PAVLIDIS (6) – Belo trabalho a passe de Barreiro, aos 10’; grande remate, mas ao lado do poste, cinco minutos depois. Trabalhou muito, desceu para ter bola, procurou a profundidade, mas não foi noite do goleador. Aos 88’, rodou ainda antes da linha de meio-campo, correu metros, mas, já na área do Ajax, mediu mal o cruzamento para Aursnes.
TOMÁS ARAÚJO (5) - Entrou para ser garante de maior segurança, como central pela esquerda, aos 81’, mas num ou noutro lance, sobretudo nos passes para a transição, complicou e transmitiu exatamente a sensação contrária. Depois acertou e ajudou a fechar o jogo para o Benfica.
MANU SILVA (-) – Voltou a competir depois de lesão grave e quase um ano a recuperar. Não teve tempo, nem bola para se mostrar, mas o ter entrado já significa muito.
RODRIGO RÊGO (-) - Entrou já nos instantes finais da partida, sem tempo para deixar marca."

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