"O primeiro e terrível ciclo de
jogos da nova temporada está
fechado. E o balanço é perfeito.
Em circunstâncias extremamente difíceis, quase sem
férias, quase sem pré-época,
o Benfica alcançou, um por um,
todos os objectivos a que se
propunha até esta paragem.
Conquistou a Supertaça diante
do eterno rival, qualificou-se
para a fase regular da Liga dos
Campeões após duas eliminatórias frente a equipas de qualidade, e venceu os 3 primeiros
jogos do Campeonato. Em
8 partidas somou 7 vitórias
e 1 empate, marcou 12 golos
e sofreu apenas 1. As exibições
nem sempre foram vistosas
(poderiam sê-lo?), mas foram
suficientes para vencer – que
era a única coisa importante
nesta altura.
Nem um registo imaculado fez
com que alguma comunicação
social atenuasse o ataque sem
tréguas dirigido ao nosso treinador, que tem sido incessante
desde o dia em que ele regressou à Luz. Há comentadores
televisivos e colunistas de jornais que quase não fazem outra
coisa. Não sei o que pretendem,
mas desconfio.
Melhor seria que falassem dos
14 cartões amarelos e 2 vermelhos mostrados às equipas que
defrontaram o Sporting nas primeiras 4 jornadas, face aos
4 amarelos e zero vermelhos
exibidos a adversários do Benfica. Ou do tempo que o Sporting
já jogou em superioridade
numérica, e que lhe terá valido
2 das 3 vitórias que alcançou
em 5 partidas oficiais. Ou dos
2 clássicos perdidos por aqueles a quem não desperdiçam
uma ocasião de chamar “bicampeões nacionais”.
O que mais custa é ver alguns
benfiquistas, iludidos pela narrativa veiculada, exigirem im -
possíveis a uma equipa que não
teve tempo para nada.
Estes jogadores e este treinador
merecem um enorme aplauso
de gratidão por aquilo que fizeram até aqui, e a máxima confiança naquilo que podem fazer
daqui em diante."
Luís Fialho, in O Benfica

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