"Jamais esquecerei o rapaz resiliente e humilde, o suplente de sonho que não faz cara feita, o titular inteligente e goleador, o ser humano gentil
As palavras ainda custam a sair, as emoções estão presas sabe-se lá onde, ainda devastadas pelo brutal choque da morte de Diogo Jota e do seu irmão André Silva.
O dia foi longo na redação. E absolutamente marcado pela tristeza e agonia. Mas também por uma nova certeza: nós não conhecíamos a real dimensão de Diogo Jota, o jovem futebolista de apenas 28 anos, inteligente como poucos, sereno e gentil, humilde e alegre, resiliente e em paz com o que o universo tinha para lhe dar, sempre longe das manchetes e dos holofotes. E que, numa onda avassaladora de solidariedade raramente vista, foi homenageado por todos, pelos maiores, pelo mundo do futebol e não só.
De Ronaldo a Messi, passando por Mbappé, Halland, Modric, Ronaldinho, Vini Jr., Neymar, Figo e Kane, por todos os companheiros de Seleção e do Liverpool (os dois gigantes cuja camisola vestia com orgulho, mesmo que tantas vezes votado a um papel secundário que nunca o incomodou), por Mourinho, Klopp, Conceição e Jesus, por Real Madrid, Man. City, Bayern, Barcelona e Juventus, pela FIFA, pela UEFA, pela CBF e tantas, tantas outras federações; pelo príncipe William, de Inglaterra, por LeBron James, Miguel Oliveira e Nadal...
O jogador discreto, o homem gentil e humano, o nice lad (rapaz porreiro), leal e profissional, o suplente de sonho que não faz cara feita, o titular inteligente e goleador era adorado por todos, era um gigante universal como se viu e se continuará a ver nos próximos tempos, que tratarão de torná-lo eterno. Já é.
Da minha parte, jamais esquecerei os momentos que, em trabalho, passei próximo dele e constatei tudo o que atrás descrevi, nas muitas e longas jornadas de reportagem com a Seleção Nacional. Paz à sua alma. E um sentido abraço de solidariedade à família e amigos do Diogo."

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