"Parece pouco, mas 1 em cada 100 pode ser muito e fazer toda a diferença. Na verdade, o mecanismo de consignação fiscal de IRS é um dos instrumentos de cidadania ativa e participativa mais importantes de que o nosso país dispõe. Num país em que a carga fiscal é reconhecidamente elevada e mal aceite pelos cidadãos, para usar um eufemismo, é verdadeiramente um exercício superior de responsabilidade e cidadania e liberdade de cada contribuinte poder consignar 1% do seu IRS a uma causa de utilidade pública em que verdadeiramente acredita.
É hoje assim em Portugal, e deve ser assim mesmo se quisermos aceitar duma vez por todas que nem ao Estado compete fazer tudo, nem a dita sociedade civil pode delegar confortavelmente todos os seus problemas e eximir-se à sua, antes seja de quem for, responsabilidade primordial.
Se queremos enfrentar os desafios do futuro e ser viáveis num mundo em competição cada vez mais feroz em que a ordem e o direito internacional se vergam crescentemente à lei do mais forte, então temos de ganhar força, coletiva e individualmente. Temos de acabar duma vez por todas com a pobreza e a exclusão, com o racismo e a xenofobia, e encontrar união onde outros, no mundo, cavam desunião e semeiam discórdia. Temos de fazer mais e melhor, o Estado e a sociedade civil, com um papel preponderante e decisivo do lado das grandes instituições, e aqui, uma vez chegados ao nosso querido Benfica, temos de aproveitar o poder agregador do emblema e a humanista mística benfiquista e usá-lo em favor do desenvolvimento e da justiça social.
Faça a sua parte e dê força benfiquista a esta ideia!"
Jorge Miranda, in O Benfica

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