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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Santa Clara-Benfica, 0-1 Revolução bem pensada por Lage com algumas 'reações' pelo meio


"Treinador do Benfica colocou Belotti, Amdouni, Dahl, Bruma e Leandro Santos pela primeira vez no onze inicial. Ganhou a aposta, mas teve de superar alguns sustos

Dá jeito ter alguém que pense e arrisque. Tal como dá jeito ter alguém rápido e agressivo. O Benfica dominou o jogo quase de ponta a ponta, mas só quando Kokçu entrou, após o intervalo, a revolução implementada por Bruno Laje (Pavlidis, Kokçu e Akturkoglu no banco e Schjelderup nem aí, colocando Belotti, Amdouni, Dahl e Bruma pela primeira vez no onze inicial) começou a ter resultados palpáveis.
O cerebral turco, ao contrário de Florentino, que até nem jogou mal, pensou o jogo e arriscou. Depois apareceu o homem veloz e potente a fazer a maior diferença no jogo. A diferença através do golo de Armindo Tué Na Bangna. Bruma percebeu o passe de Kokçu para Amdouni, antecipou o cruzamento do suíço e depois, bem na pequena área, desviou para o 0-1.
Lage jogou no risco, ao mudar tanta gente do Mónaco para os Açores. Em cima da mesa, pelo que se percebe, estava o risco físico que corriam alguns jogadores. Di María e Aursnes lesionaram-se, Tomás Araújo mostrava sinais de fadiga muscular (estreia para Leandro Santos) e, com Manu Silva e Bah de baixa prolongada, o treinador do Benfica optou pela tal revolução. Ou mini-revolução, se preferirmos.
Era um risco calculado, mas sempre um risco, sobretudo se nos recordássemos de que o Santa Clara não tem sido pera doce nesta Liga, ainda para mais a jogar em casa. Porém, mesmo sem fazer grandíssima exibição e tendo passado, aqui e ali, por alguns momentos de aflição (Trubin sempre muito seguro em remates muito perigosos), Bruno Lage ganhou a aposta. O Benfica somou mais três pontos e jogadores importantes foram poupados. Os encarnados continuam firmes na perseguição ao Sporting e mantêm-se bem por dentro dos oitavos da Champions.
A revolução, porém, começou com um susto. E com uma escorregadela perigosa de Carreras (relvado muito solto), ao minuto 5, aproveitada por Vinicius para criar muito perigo. Valeu a (primeira) presença imponente de Trubin. Logo de seguida, nova falha, agora da defesa do Santa Clara, possibilitou a Belotti muito boa oportunidade e foi a vez de Gabriel Baptista aparecer. Cinco minutos depois, na sequência de contra-ataque muito perigoso, foi Ricardinho a criar perigo e, de novo, Trubin a servir de paredão. Por fim, em cima do intervalo, António Silva desviou a bola à barra. O Benfica dominava, sim, mas não deixava de passar por alguns sustos, com Trubin a garantir baliza inexpugnável.
A entrada do Benfica na segunda parte, já com Kokçu no lugar de Florentino, foi forte. Muito forte. Kokçu, o pensador, meteu em Amdouni, o acutilante, e Bruma, o veloz e agressivo, fez golo na pequena área. Desbloqueado o resultado, os encarnados puderam, então, gerir um pouco mais questões de ordem física. Quase a conta-gotas (Amdouni por Akturkoglu e Belotti por Pavlidis, primeiro; Leandro Santos por João Rego e Bruma por Nuno Félix, mais tarde), Lage refrescou a revolução, que passou a evolução.
Esta foi suave e mais suave se tornou quando, aos 76', Sidney Lima viu segundo amarelo e foi expulso. Tudo parecia controlado pelo Benfica, embora Frederico Venâncio em cima do apito final, tenha rematado rentinho ao poste. Ricardinho teria mais um remate perigosíssimo e Trubin teria mais uma boa defesa. Qualquer revolução tem reações para a impedirem. E o Santa Clara, demasiado sossegado, teve-as. Mas sem êxito."

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