"Nasci em 1994, o que significa que nunca teve a oportunidade de ver Sven-Goran Eriksson sentado no banco de suplentes do Estádio da Luz - à excepção de 2004, quando o treinador sueco liderou a Inglaterra num europeu onde disputou quatro jogos, sendo que três deles, se dúvidas houvesse quanto à força do vínculo de Eriksson com a Luz, jogaram-se na Catedral. O último, naquele duelo mítico com Portugal, decidido nas grandes penalidades. Dois anos depois, o então seleccionador voltava a ser eliminado pelos portugueses, novamente na lotaria dos penáltis, no Mundial 2026. Se recuarmos a 2002, quando a Inglaterra de Sven-Goran Eriksson caiu diante do Brasil nos quartos-de-final do Mundial, encontramos um dado curioso na sua passagem pela seleção inglesa, Eriksson foi sempre eliminado pela língua portuguesa na fase final das três competições onde participou, e sempre por Luiz Felipe Scolari.
Ninguém diria, em 5 de Fevereiro de 1948, quando Sunne, pequena cidade na Suécia, viu o menino Eriksson nascer, que um dia Portugal iria marcar tão significativamente a sua vida. Devidamente homenageada enquanto era tempo, porque é seguramente mais bonito enaltecermos alguém antes de partir do que depois. Não significa que os tributos não se mantenham e prolonguem depois da morte, e é por isso que este é apenas mais um pequeno texto sobre Eriksson, como tantos outros por estes dias escritos e lidos. Falavam-me em Sven-Goran Eriksson desde pequeno no mesmo tom em que falavam de outras lendas que foram construindo a mística, bem presente na resposta imediata de Eriksson a Rui Miguel Tovar em 2017, quando logo no início da entrevista lhe perguntara que palavras portuguesas sabia: ' Benfica'"
Pedro Soares, in O Benfica
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