"Quarta época ao serviço do Sport Lisboa e Benfica, com 36 golos marcados e 26 assistências em 149 jogos. Na estreia como capitão, à 4.ª jornada do campeonato de 2022/23 frente ao Boavista, marcou por duas vezes, repetindo o bis nessa época contra o Arouca, Vizela e Vitória SC. Nessa temporada, na fase de grupos da Liga dos Campeões, fora, contra o Maccabi Haifa, marcou o 6.º golo do Glorioso, perguntou ao treinador se já chegou e carimbou o 1.º lugar da equipa por diferentes de golos, ultrapassando o PSG. Na época passada, frente ao Inter de Milão, marcou o primeiro hat-trick da carreira e o primeiro no atual formato da Liga dos Campeões. Já para não falar das mais de duas dezenas de passes para golo que lhe enriqueceram as estatísticas, nem dos desarmes, passes, recuperações de bola e gestão de momentos do jogo e gestão de momentos do jogo, características que o tornam num dos jogadores mais influentes do clube nestas últimas temporadas.
Tenho a certeza de que os benfiquistas que assistiram aos golos decisivos de João Mário terão, nesses momentos, festejado do fundo da alma. Não é caso para menos: veste a camisola do Clube, é um dos capitães da equipa, tem tido uma postura exemplar dentro e fora dos relvados, sabe pensar o jogo e traduzi-lo em palavras nas vezes em que é chamado a entrevistas, não cospe no prato onde come ou já comeu e tem sido um pacificador em temos turbulentos.
Tudo isto, no entanto, não é suficiente para quem o assobiou no Estádio da Luz, durante o encontro com o Casa Pia. E eu, que não estava presente na Catedral no sábado passado, mas vi e ouvi tudo pela BTV, vejo-me obrigado a escrever esta crónica, com vergonha alheia e desprezo pela situação a que João Mário foi subjetividade e exagero, mas não pode ser uma desculpa para se ser ingrato a atacar um dos nossos. Desculpa, João Mário."
Ricardo Santos, in O Benfica
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!