"O campeonato nacional por muito que tenha de tática e de estratégia não será um jogo de xadrez. Isto, naturalmente, a propósito das camisolas dos jogadores do Boavista e, em jeito de introdução, a lembrar o livro famoso do mestre xadrezista russo e, depois disso, famoso opositor do Sr. Putin, Garry Kasparov, com o título “Xeque-Mate, How life imitates chess” (como a vida imita o xadrez). Sempre achei que, efetivamente, o desporto e particularmente o futebol é uma metáfora perfeita da vida. Mas se o xadrez nos remete para tudo o que é estratégia, o futebol remete-nos de forma perfeita para uma ideia de espírito de grupo e de superação coletiva.
Num jogo em que o Benfica recebia em casa a única equipa que o tinha derrotado para o campeonato, nesta época, o que estava em causa não era “vingança”, como vi escrito, mas sim uma desforra que só é relevante em função do objetivo final dos encarnados: chegar ao primeiro lugar e, depois, renovar o título de campeão nacional.
A desforra da derrota na primeira jornada aconteceu e de forma concludente. O Benfica foi muito superior durante quase toda a partida com mais uma exibição fabulosa do “veterano” Di María, a marcar um golo fantástico e a assistir Marcos Leonardo para o seu segundo golo, em dois jogos como suplente. Numa altura em que chegam reforços à Luz. Bem necessários para atacar esta segunda volta que, até pelo que os adversários diretos têm feito e mostrado, vai ser renhida. O xeque-mate final, esse, ainda está longe e será mais lá para maio, mas o Benfica prepara-se bem para isso."
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