"Quando na antevisão à receção ao Vitória de Guimarães, na Luz, este sábado, Roger Schmidt foi perguntado sobre o clássico da "pedreira", no dia seguinte, o mestre alemão respondeu que o essencial era o Benfica fazer o seu trabalho e fazê-lo bem, mantendo o foco no que depende de si, aguardando serenamente o que suceder aos outros e colocando, ao mesmo tempo, alguma água na fervura da natural euforia benfiquista. Não só em relação ao campeonato, mas também relativamente ao, ainda distante, confronto dos quartos da Champions League, com o Inter de Milão. Não podia estar mais de acordo.
Com efeito, o Benfica concentrou-se na sua parte e derrotou a competente equipa do Vitória de Guimarães com uma goleada por 5-1, num Estádio da Luz a transbordar e com um ambiente incrível. Será assim daqui até ao final, Champions incluída, com o entusiasmo dos benfiquistas e a "onda vermelha" a crescerem de jornada em jornada, de final em final.
Uma exibição sólida em que o destaque vai para os matadores, João Mário e Gonçalo Ramos (a liderança do melhor marcador da Liga é, para já, uma disputa interna) mas, igualmente, com um papel muito relevante dos equilibradores ou estabilizadores da equipa, ou seja, os dois médios mais recuados, Florentino Luís e Chiquinho, este último a superar todas as expetativas e projeções feitas sobre o seu desempenho aquando da saída daquele jogador argentino cujo nome não me recordo exatamente.
Feito o trabalho de casa, tudo correria de feição na "pedreira" (só faltou mesmo o golo de Pizzi) com a águia a distanciar-se e a voar, cada vez mais alto.
A subir
Cher Ndour, a estrear-se na equipa principal num dia e a marcar na B, no dia seguinte.
A descer
Porto e Braga, num bom jogo entre si, mas ambos mais longe do líder."
Sem comentários:
Enviar um comentário
A opinião de um glorioso indefectível é sempre muito bem vinda.
Junte a sua voz à nossa. Pelo Benfica! Sempre!