"Noite de pesadelo no Estádio do Dragão, para o FC Porto, que comprometeu, nos primeiros 45 minutos, a presença na fase de grupos da Liga dos Campeões e o acesso a uma verba que na última temporada se aproximou dos 80 milhões de euros. Perante um adversário em estreia na prova mais importante da UEFA, o FC Porto sofreu uma derrota que lhe provocou danos irreversíveis (a nível desportivo e financeiro) e que será amargamente lembrado pelos adeptos nos anos que se seguem.
O clube azul e branco pagou o preço da saída em bloco, por razões diversas, de jogadores como Maxi, Militão, Felipe, Herrera e Brahimi, para além de não poder contar com Casillas, e sem que possa apontar-se a quem esteve ontem dentro das quatro linhas falta de entrega, ficou patente (como em Barcelos...) que houve menos arte do que o FC Porto precisava.
E agora, sem o acesso aos milhões da liga milionária, como vai a SAD portista pagar as contas e fazer face às despesas, num contexto de intervenção da UEFA, por razões de fair-play financeiro? Haverá saídas no plantel? E não será este o momento para olhar com outros olhos para os jovens saídos da formação, que não perdem em nada para algumas das aquisições? É em momentos destes que os grandes lideres se assumem, porque conseguem ver oportunidades onde os outros apenas vislumbram problemas.
Ser eliminado pelo Krasnodar, o Wrexham dos novos tempos, foi, para o FC Porto, uma espécie de momento-Kelvin ao contrário, e para o futebol português uma péssima notícia. Mesmo para o Benfica, que vai estar no pote dois do sorteio da Champions..."
José Manuel Delgado, in A Bola
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