"Noite de tudo por tudo por meia-final da Liga dos Campeões! Impensável nos primeiros tempos desta temporada que o Benfica, sem sequer leve responsabilidade de Rui Vitória, a vários níveis tão mal preparou...
Tarefa de Hércules frente a bem maior gigante, verdadeiro colosso mundial. Do superambicioso, obrigatoriamente!, Bayern de Pep Guardiola - este faz lógico finca-pé em sair para o Manchester City com a glória de campeão europeu... para não ficar abaixo de Yupp Heynckes, o seu antecessor que passou pelo Benfica na era Vale e Azevedo - têm jorrado elogios a este Benfica, nomeadamente por ter tido audácia e capacidade para confronto quase taco a taco em Munique (como, aliás, Guardiola previra!...).
Estádio da Luz abarrotará de apoio à sua equipa para superar 0-1 ao intervalo da eliminatória. Seria sempre tarefa de Hércules perante adversário tão capaz de ali marcar o golo que obrigaria o Benfica a marcar 3... Ainda mais tremenda tarefa sem Jonas e, muito provavelmente, sem Gaitán. Rui Vitória não possui plantel como o de Guardiola...; pouco menos do que impossível superar ausências de dois jogadores cruciais. E, num plantel já espremido ao tutano - admirável, para não dizer espantoso, os meninos Renato Sanches, Lindelof e Ederson se terem imposto num ápice, quando teve mesmo de ser! -, o desgaste de ponta final de época começa a notar-se. Amparado por organização de jogo e muita fibra. Mas equipa que tem ido a todas, sem poupanças... Por isso, fortíssimo desgaste físico e, quiçá maior, emocional.
Esta noite, mil por cento no esforço por proeza histórica, ou alguma reserva para tremendo sprint pelo título nacional? Opção de equilíbrio não é fácil..."
Santos Neves, in A Bola
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