"O avançado falha um golo cantado com a baliza aberta. O médio aparece em frente ao guarda-redes adversário e atira por cima. O defesa contrário, apavorado, corta com o pé que tem mais à mão e não faz autogolo por acaso. Umas atrás das outras, as oportunidades surgiram, criadas por uma equipa que não deixou de acreditar. Mas nada. Não houve forma de entrar mais do que apenas o primeiro golo da noite. E o SL Benfica acabou por não ganhar.
Ficámos furiosos com o desaire? Claro que sim, principalmente por ser contra quem foi: um rival directo, na mó de baixo e sem grandes esperanças no futuro. Mas aconteceu e não há mais nada que possamos fazer. Andávamos mal-habituados. Nos últimos jogos, as vitórias tinham sido robustas e às vezes bastavam quatro ou cinco oportunidades para marcar três ou quatro golos. Isso não aconteceu na sexta-feira passada e ressentimo-nos. Faltou eficácia.
E isso é caso para andar a chorar? Tenho a certeza que não. Já nos deram como "mortos e enterrados", fora das contas do título, perdidos e sem rumo - enganaram-se de todas as vezes e esta não será excepção. O Bicampeão está vivo e recomenda-se. Está na luta e continua a depender apenas de si para terminar a época como aquilo que é desde a sua fundação: o maior de Portugal. Deixem falar os sapos inchados que nunca chegarão a príncipes. Deixem vangloriar-se os primários que amam odiar os outros. No fim, ganha quem mais merece. Rumo ao Tri!"
Ricardo Santos, in O Benfica
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