"O campeonato vai começar! Tudo a postos! Esta época, ainda e exageradamente, com 18 clubes. Provindos de sete distritos do Continente e com o pleno da Madeira. Distritos há que nunca tiveram um representante na 1.ª Divisão: Bragança, Viana do Castelo, Guarda e Beja, que, aliás, nem no 2.° escalão estão. O Algarve ausente, ainda que Olhanense, Portimonense e Farense, espreitem a possibilidade de lá regressar. Portalegre há muito fora, depois de 'O Elvas' (1988) e do Campomaiorense (2001). Vila Real, por um minuto, não tem como primodivisionário o D. Chaves. Castelo Branco (através do Sp. Covilhã) também não, por um dedo. Évora já por lá não passa desde o seu Lusitano, em 1966. Bem como Santarém, a derradeira vez, em 1976, através do União de Tomar. Leiria com o seu União, e até como Caldas e Ginásio de Alcobaça, já lá não mora. Açores e o Santa Clara estão ausentes desde 2003. Setúbal resiste com o Vitória. Aveiro, sem o histórico Beira-Mar e um estádio às moscas, fixa-se no Arouca. Em suma, tudo reduzido à faixa oceânica, não fora o saudado regresso de Viseu através do Tondela, depois de 26 anos de ausência por via do Académico.
Disparidades muitas, ilusões bastantes. Os de sempre na esperança do título, uns poucos medianos na luta por um honroso lugar europeu, ainda que não perceba, por vezes, qual o interesse de uma breve passagem pela UEFA, sem vitórias e com encargos.
Os restantes terão como meta aguentarem-se na principal divisão e tirar pontos no mais desejado jogo que é contra o Benfica. Arrisco a minha previsão: Benfica e Porto, um dos dois será campeão, apesar das legítimas ambições leoninas."
Bagão Félix, in A Bola
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