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domingo, 10 de maio de 2015

O presente e o futuro do Benfica

"A equipa que está a uma vitória de se sagrar campeã nacional é também aquela que tem a média de idades mais alta na nossa Liga. Deve ser difícil, aliás, encontrar no futebol europeu um projecto vencedor com tanta veterania quanto o Benfica. No jogo de ontem, por exemplo, o onze inicial apresentado por Jorge Jesus tinha uma média superior a 29 anos. E dos 14 jogadores utilizados pelo técnico das águias, metade deles, sete, já estão na casa dos 30. A saber: Júlio César (35 anos), Maxi Pereira (30), Luisão (34), Eliseu (31), Lima (31), Jonas (31) e Rúben Amorim (31). Haverá caso igual?
Com excepção de Amorim, que passou boa parte da temporada a recuperar de grave lesão, qualquer destes veteranos foi peça fundamental no trajecto do Benfica até aqui. Não será errado concluir, portanto, que a experiência e o saber acumulado foram decisivos para o mais do que provável título nacional. É aqui que entra a necessidade de avaliar o futuro imediato e de perceber como esta fórmula de sucesso pode - ou não - ser compaginável com o incremento da 'Seixalização' na primeira equipa.
Luís Filipe Vieira já garantiu que não é possível adiar por muito mais tempo uma aposta efectiva no futebol de formação. E há valor na academia para isso? Tem de haver. João Cancelo, André Gomes e Bernardo Silva não podem ser casos isolados. O mais provável é que sejam três bons exemplos do que tem sido o trabalho no Caixa Futebol Campus, mesmo lembrando que André Gomes apenas cumpriu a última etapa de formação no Seixal. E se dúvidas houvesse sobre o potencial do futebol de base das águias, então talvez valha a pena lembrar onde cresceram Ederson e Diego Lopes, dois jogadores do Rio Ave apontados como prováveis reforços do Benfica 2015/16..."

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