"O Benfica é o tetralíder de Inverno. A última vez havia sido em 1936-39! Com o registo de maior pontuação dos últimos 30 anos.
Em comparação com a época transacta, importa lembrar que o SLB acaba a primeira volta sem 7 ou 8 dos então titulares indiscutíveis: Garay, Siqueira, Matic, Rodrigo, Markovic, Oblak e agora Enzo, para já não falar em Cardozo e André Gomes. Se acrescentarmos Fejsa, e considerarmos a onda de lesões que atingiu sobretudo Rúben e Salvio, podemos alcançar o que significa esta liderança insofismável, a meio da prova. Restam Luisão, Maxi, Gaitán e Lima. Provavelmente, à excepção de Júlio César e de Jonas, os agora titulares (ou quase) Jardel, Eliseu, André Almeida, Samaris, Ola John e mesmo Talisca seriam reforços de banco.
Quem pensaria assim que o Benfica fosse o clube na Europa com mais vitórias (88,3%) e mais pontos (90,2%)! Quem diria que, com uma defesa aparentemente menos forte, não se tivessem consentido golos em 12 dos 17 jogos disputados! Quem afirmaria que, depois da saída de Enzo, de tenham ganho com classe os 4 jogos seguintes (14-0)!
Bem sei que, no futebol, nada é seguro e estas análises não são transportáveis para o futuro como se de uma lógica matemática se tratasse. Mas, este registo é o que é. Categórico, tanto quanto esperançoso. A Jesus o que é de Jesus. Como já aqui escrevi, podem mudar jogadores, mas os processos estão tão maturados que se torna uma inteligência inevitabilidade a sua consistência. É o que vale a estabilidade de um treinador que não inventa... antes reinventa.
P.S. «No bilhar não há árbitros auxiliares» (Presidente FCP, 22.12.2014). Tal como em Penafiel..."
Bagão Félix, in A Bola
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