" «Só trabalho não chega, é preciso qualidade», desabafou Jesus depois da Taça de Honra. Não quero ser céptico, nem estou virado para uma crítica fácil a que tem que decidir entre plantel e passivos. Mas estou preocupado.
Mudar tanto e tão depressa torna mais difícil reconquistar a hegemonia. Não basta um campeonato de vez em quando. Já houve a armada espanhola, a brasileira, a argentina, a sérvia e agora voltamos à brasileira. Um jogador da equipa B ou da formação dificilmente consegue entrar no lote dos eleitos.
Saiu Garay por um valor (total) igual a 10% do que custou o estouvado David Luíz ao PSG. Oblak mostrou o seu carácter mercenário e ingrato depois de uns meses a amadurecer no SLB (afinal a cláusula de rescisão não era de 20 milhões, mas de 16...). Siqueira foi à vida pelo anzol do Atlético de Madrid que se insiste em achar um clube amigo depois de aliciar Oblak, sem conversar com o Benfica. Markovic já voou. Diz-se que ficariam contrariados! Por essa via, qualquer dia não há jogador bom que estabilize no plantel, dada a sua unívoca relação com o dinheiro. Temo, ainda, por Gaitán e Enzo.
A merecer reflexão a constatação de que a maioria dos jogadores transferidos apenas passam pelo Benfica. Witsel, Markovic, Siqueira, Ramires, Maric (como titular) permaneceram um ano. Oblak, nem isso. Mesmo os que estiveram mais tempo, foram logo transferidos depois de moldados por Jesus: Di Maria, Coentrão, Javi Garcia, Rodrigo.
Entretanto já foram contratados 11 atletas (alguns estrangeiros para a equipa B!) e espera-se sentença para os transumantes (Lisandro, Fariña, Pizzi, etc, etc.).
Oxalá esteja enganado."
Bagão Félix, in A Bola
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